O presente artigo propõe um esboço para uma fenomenologia do cansaço e do cansaço próprio à convalescência de uma doença, evocando a tradição médica grega de Asclépio e alguns aspectos da noção nietzschiana de convalescência (Genesung). Com base nessa descrição, discute o cansaço do homem contemporâneo, num mundo que exaure a vida não permitindo que a vida se canse e repouse. Esse texto foi escrito com base num diálogo não escrito com Frei Hermógenes Harada.
The present article proposes a sketch to a phenomenology of exhaustion and the exhaustion and being-tired inherent to a disease, evoking the medical tradition in ancient Greece and some aspects of Nietzsche’s concept of convalescence (Genesung). Based on this description, the text discusses the being tired of contemporary man in a world that exhausts all life not letting life get tired and rest. This was written based on a non-written dialogue with Pater Hermógenes Harada.